segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Dança

Rajadas de Oeste marcaram o ritmo da labuta de hoje. Atrevo-me a dizer que quem não sabe dançar, depressa começaria a mexer as pernas e a apanhar o jeito das vagas. O vento, esse, assobiava nos ouvidos. Os olhos ardiam, a boca tinha um sabor diferente, o nariz pingava e a barba desafiava qualquer esfregão de arame. Era o sal. O azul fundia-se no cinzento e a dança continuava. Mas não fomos os únicos bailarinos...

Bailarino

 (Text & Photo - Luís Pinto Carvalho - All Rights Reserved)

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